terça-feira, 2 de novembro de 2010


Dilma Vana Rousseff- é uma economista, política e presidente eleita do Brasil, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi apontada ministra-chefe da Casa Civil durante o Governo Lula, em junho de 2005, sendo a primeira mulher a ocupar a posição. Dilma candidatou-se à Presidência da República nas eleições de 2010, cujo resultado do segundo turno, em 31 de outubro, garantiu-lhe o posto de primeira mulher presidente da história do país.
Nascida em família de classe média alta e educada de modo tradicional, interessou-se pelos ideais socialistas durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964. Iniciando na militância, integrou organizações que defendiam a luta armada contra o regime militar, como o Comando de Libertação Nacional (COLINA) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR Palmares). Passou quase três anos presa entre 1970 e 1972, primeiramente na Oban (onde passou por sessões de tortura) e depois no DOPS.
Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde, junto a Carlos Araújo, seu companheiro por mais de trinta anos, ajudou na fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e participou ativamente de diversas campanhas eleitorais. Exerceu o cargo de secretária municipal da Fazenda de Porto Alegre no governo Alceu Collares e, mais tarde, foi secretária estadual de Minas e Energia, tanto no governo de Alceu Collares como no de Olívio Dutra, no meio do qual se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT) em 2001.
Em 2002, participou da equipe que formulou o plano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a área energética. Posteriormente, foi escolhida para ocupar o Ministério de Minas e Energia, onde permaneceu até 2005, quando foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil, em substituição a José Dirceu, que renunciara ao cargo após o chamado escândalo do mensalão.
Dilma Rousseff foi incluída entre os 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009, pela Revista Época.

Infância e início da juventude

Dilma é filha do advogado e empreendedor búlgaro naturalizado brasileiro Pedro Rousseff e da dona-de-casa Dilma Jane Silva.
De 1952 a 1954, cursou a pré-escola no colégio Isabela Hendrix e a partir de 1955 iniciou o ensino fundamental no Colégio Nossa Senhora de Sion, em Belo Horizonte Em 1964, prestou concurso e ingressou no Colégio Estadual Central (atual Escola Estadual Governador Milton Campos), ingressando na primeira série do curso clássico (ensino médio). Nessa escola pública o movimento estudantil era ativo, especialmente por conta do recente golpe militar De acordo com ela, foi nesta escola que ficou "bem subversiva" e que percebeu que o mundo não era para "debutante",iniciando sua educação política. Ainda em 1964,ingressou na Política Operária (POLOP), uma organização fundada em 1961, oriunda do Partido Socialista Brasileiro, onde militou ao lado de José Aníbal.
Foi nessa época que conheceu Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, cinco anos mais velho, que também defendia a luta armada. Galeno ingressara na POLOP em 1962, havia servido no Exército, participara da sublevação dos marinheiros por ocasião do golpe militar e fora preso na Ilha das Cobras. Casaram-se em 1967, apenas no civil, depois de um ano de namoro.
Atuação no COLINA
Segundo companheiros de militância, Dilma teria desenvoltura e grande capacidade de liderança, conseguindo impor-se perante homens acostumados a mandar. Não teria participado diretamente das ações armadas, pois era conhecida por sua atuação pública, tendo contatos com sindicatos, dando aulas de marxismo e responsabilizando-se pelo jornal O Piquete. Apesar disso, aprendeu a lidar com armamentos e a enfrentar a polícia.
No início de 1969, o COLINA em Minas Gerais resumia-se a algumas dezenas de militantes, com pouco dinheiro e poucas armas. Suas ações haviam se resumido a quatro assaltos a bancos, alguns carros roubados e dois atentados a bomba, que não deixaram vítimas. Em 14 de janeiro, contudo, com a prisão de alguns militantes após um assalto a banco, outros reuniram-se para discutir como libertá-los. Ao amanhecer, foram surpreendidos com a ação da polícia na casa onde estavam e reagiram, usando uma metralhadora do grupo para matar dois policiais e ferir um terceiro.
Dilma e Galeno passaram a dormir cada noite em um local diferente, uma vez que o apartamento em que moravam era frequentado por um dos líderes da organização que fora preso. Tiveram que voltar ao apartamento escondidos para destruir documentos da organização. Ficaram ainda algumas semanas em Belo Horizonte, tentando reorganizar o que sobrara do grupo. Cientes que as casas de seus pais eram vigiadas (a família não conhecia o grau de envolvimento de Dilma com essas atividades), Galeno ainda teve que passar por uma mudança física, quando um retrato falado seu foi divulgado como sendo um dos participantes do assalto ao banco (o que ele nega). Em março, o apartamento foi invadido, mas nenhum documento interno da organização foi encontrado. Perseguidos na cidade, a organização ordenou que fossem para o Rio de Janeiro. Dilma tinha 21 anos e concluíra o segundo ano de Economia.
Era grande a quantidade de mineiros da organização no Rio (inclusive Fernando Pimentel, que tinha 18 anos quando a perseguição foi iniciada e recusou-se a seguir as ordens de seu pai de se entregar ao Exército, entrando na clandestinidade), não havendo infraestrutura para abrigar a todos. Dilma e Galeno ficaram um período na casa de uma tia de Dilma, que imaginava que o casal estava de férias. Mais tarde, ficaram num pequeno hotel e então num apartamento, até Galeno ser enviado pela organização a Porto Alegre. Dilma permaneceu no Rio, onde ajudava a organização, participando de reuniões e transportando armas e dinheiro. Nessas reuniões, conheceu o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo, então com 31 anos, por quem se apaixonou e com quem viria a viver por cerca de 30 anos.
Dilma, em 2005, falando sobre suas atividades durante a luta armada.
Mudança para Porto Alegre
Dilma saiu do Presídio Tiradentes no fim de 1972, com 57 kg, dez quilos mais magra e com uma disfunção na tireoide. Havia sido condenada em alguns processos e absolvida em outros. Passou um período com sua família em Minas Gerais para se recuperar, ficou algum tempo com uma tia em São Paulo e depois mudou-se para Porto Alegre, onde Carlos Araújo cumpria os últimos meses de sua pena. Ficou na casa dos sogros, de onde se avistava o presídio onde estava Araújo. Dilma o visitava com frequência, levando jornais e até livros políticos, disfarçados de romances. Desativado o Presídio da ilha das Pedras Brancas, Araújo cumpriu o restante da pena no Presídio Central. O prestigiado advogado Afrânio Araújo, pai de Carlos, faleceu em junho de 1974, o que levou amigos juristas a pressionarem a solução para a prisão de Carlos, que acabou libertado uma semana depois.


Foi em Porto Alegre que Dilma iniciou sua carreira pública, cidade em que se radicou para acompanhar Carlos Araújo, três vezes eleito deputado estadual.
Punida por subversão de acordo com o Decreto-lei 477, considerado o AI-5 das universidades, havia sido expulsa da Universidade Federal de Minas Gerais e impedida de retomar seus estudos naquela universidade em 1973, o que fez Dilma prestar vestibular para Economia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Graduou-se em 1977, não tendo participado ativamente do movimento estudantil. No ano anterior, em março, nasceu sua única filha, Paula Rousseff Araújo. Sua primeira atividade remunerada após sair da prisão foi de estagiária na Fundação de Economia e Estatística (FEE), vinculada ao governo do Rio Grande do Sul.
A militância política, desta vez dentro da legalidade, foi reiniciada no Instituto de Estudos Políticos e Sociais (IEPES), ligado ao único partido legalizado de oposição, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Mesmo não tendo se filiado ao partido, Dilma organizava debates no instituto, que recebia palestras de intelectuais como Francisco de Oliveira, Fernando Henrique Cardoso e Francisco Weffort. Em 1976, Araújo e Dilma trabalharam na campanha a vereador de Glênio Peres, pelo MDB. Embora eleito, Peres foi cassado por denunciar torturas em um discurso. Em novembro de 1977, o nome de Dilma foi divulgado no jornal O Estado de S.Paulo como sendo um dos 97 subversivos infiltrados na máquina pública. A relação havia sido elaborada pelo Ministro do Exército demissionário, Sílvio Frota, que havia resumido os antecedentes políticos dos listados. Dilma, qualificada como militante da VAR Palmares e do COLINA e "amasiada com o subversivo" Carlos Araújo, foi exonerada da FEE, sendo anistiada mais tarde.
A partir de 1978, Dilma passou a frequentar a Universidade Estadual de Campinas, com a intenção de cursar mestrado. Nessa época, participava de um grupo de discussão em São Paulo com outros ex-integrantes da VAR Palmares, dentre os quais Rui Falcão, Antonio Roberto Espinosa, seu companheiro de prisão e, eventualmente, Carlos Araújo. Com reuniões trimestrais, o grupo durou cerca de dois anos, lendo obras de Marx, Poulantzas e Althusser, discutindo o melhor momento de retomar a atividade política. Sobre a polêmica a respeito de sua titulação, Dilma declarou que "Fiz o curso de mestrado, mas não o concluí e não fiz dissertação. Foi por isso que voltei à universidade para fazer o doutorado. E aí eu virei ministra e não concluí o doutorado." A universidade informa que ela nunca se matriculou oficialmente no mestrado.
Titulação acadêmica
A assessoria de imprensa informa que Dilma foi aluna do curso de pós-graduação (nível mestrado) em ciências econômicas naquela instituição entre março de 1978 e julho de 1983, tendo cumprido os créditos exigidos, mas não defendendo a dissertação, pois assumiu a Secretaria Municipal da Fazenda de Porto Alegre. O doutorado também não teria sido concluído por ter assumido outro cargo político (ocupou a Secretaria de Minas, Energia e Comunicações do Rio Grande do Sul de 1999 a 2002 e em seguida foi nomeada Ministra de Minas e Energia).
Carreira política

Com o fim do bipartidarismo, participou junto com Carlos Araújo dos esforços de Leonel Brizola para a recriação do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Após a perda da sigla para o grupo de Ivete Vargas, participou da fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT).[41] Araújo foi eleito deputado estadual em 1982, 1986 e 1990. Foi também duas vezes candidato a prefeito de Porto Alegre, perdendo para os petistas Olívio Dutra, em 1988, e Tarso Genro, em 1992. Dilma conseguiu seu segundo emprego na primeira metade dos anos 1980 como assessora da bancada do PDT na assembleia legislativa do Rio Grande do Sul.[41]



Secretária Estadual de Energia, Minas e Comunicações
Em 1990, Alceu Collares foi eleito governador, indicando Dilma para presidente da Fundação de Economia e Estatística, onde ela estagiara na década de 1970. Permaneceu ali até fim de 1993, quando foi nomeada Secretária de Energia, Minas e Comunicações, sustentada pela influência de Carlos Araújo e seu grupo político.[41] Permaneceu no cargo até final de 1994, época em que seu relacionamento com Araújo chegou ao fim, abalado pela descoberta da gravidez da mãe de Rodrigo, nascido em 1995. Depois reconciliaram-se e permaneceram juntos até 2000, quando Dilma foi morar só em um apartamento alugado.
Em 1995, terminado o mandato de Alceu Collares, Dilma afastou-se dos cargos políticos e retornou à FEE, onde foi editora da revista Indicadores Econômicos. Foi nesse intervalo que matriculou-se oficialmente no curso de doutorado da Unicamp, em 1998. Em 1998, o petista Olívio Dutra ganhou as eleições para o governo gaúcho com o apoio do PDT no segundo turno, e Dilma retornou à Secretaria de Minas e Energia. Conforme Olívio, "Eu já a conhecia e respeitava. E a nomeei também porque ela estava numa posição mais à esquerda no PDT, menos populista.
O PDT ganhara alguns cargos no primeiro escalão, mas Leonel Brizola entendia que seu partido tinha muito pouco espaço no governo, administrando uma parcela ínfima do orçamento. Não conseguindo mais espaço, os pedetistas foram pressionados a entregar seus cargos. A composição da chapa para a prefeitura de Porto Alegre nas eleições de 2000 também acentuou a briga entre os dois partidos, onde o PDT indicava Alceu Collares e o PT, Tarso Genro. Dilma defendeu a manutenção da aliança que elegera Olívio Dutra, passando a apoiar a candidatura de Tarso Genro, alegando que não aceitava "alianças neoliberais e de direita", mesmo tendo defendido a aliança com Marchezan, homem da ditadura militar, na eleição de 1986. Tarso Genro venceu Alceu Collares no segundo turno e Dilma filiou-se ao PT. Brizola acusou todos os que deixaram o partido de traidores: "Venderam-se por um prato de lentilhas".
Na sua gestão na Secretaria de Minas e Energia do governo Olívio Dutra, a capacidade de atendimento do setor elétrico aumentou 46%, devido a um programa emergencial de obras onde participaram estatais e empresas privadas. Em janeiro de 1999, Dilma viaja a Brasília e alerta as autoridades do setor elétrico de que, se não forem feitos investimentos em geração e transmissão de energia, os cortes que o Rio Grande do Sul enfrentou no início de sua gestão seriam verificados no resto do país. Na crise do apagão elétrico no final do governo Fernando Henrique Cardoso, os três estados da Região Sul não foram atingidos, não sendo imposto qualquer racionamento, pois não houve estiagem na região. Mesmo assim, houve economia voluntária de energia e Dilma tentou obter uma compensação, como era concedido nas demais regiões. O governo federal não cedeu e Dilma conseguiu contemporizar junto à iniciativa privada gaúcha. Conforme Pedro Parente, chefe da Casa Civil no governo FHC, "Ela era pragmática, objetiva e demonstrou que tinha um diálogo fluido com o setor empresarial.

Ministra de Minas e Energia


Dilma Roussef, concede entrevista coletiva no Palácio do Planalto, 2006.
Os assuntos relacionados à área de minas e energia na plataforma do candidato Lula eram discutidos em reuniões coordenadas pelo físico e engenheiro nuclear Luiz Pinguelli Rosa. Outro destaque do grupo era Ildo Sauer, sendo ambos totalmente contrários às privatizações no setor, que em sua visão eram as responsáveis pelos problemas energéticos que o país passava. Dilma foi convidada por Pinguelli a participar do grupo em junho de 2001, onde chegou tímida para integrar uma equipe com vários professores, mas logo se sobressaiu com sua objetividade e bom conhecimento do setor. Para todos no grupo, contudo, era evidente que Pinguelli seria o ministro de Minas e Energia, caso Lula vencesse a eleição em 2002.[41]
Foi grande a surpresa quando Lula, eleito, escolheu Dilma para titular da pasta. Segundo declarou: "Já próximo de 2002, aparece por lá uma companheira com um computadorzinho na mão. Começamos a discutir e percebi que ela tinha um diferencial dos demais que estavam ali porque ela vinha com a praticidade do exercício da Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul. Aí eu fiquei pensando: acho que já encontrei a minha ministra aqui."[41] Teria pesado muito a simpatia que Antonio Palocci nutria por Dilma, reconhecendo que teria trânsito muito mais fácil junto ao setor privado do que Pinguelli, além de ter apoiado a Carta aos Brasileiros, concordando com as mudanças no partido. Olívio Dutra diz que também foi consultado e elogiou os méritos técnicos de sua secretária de Minas e Energia. "Posso ter pesado um pouco na balança naquele momento, mas, da transição para frente, o mérito é todo da Dilma." Já ministra, aproximou-se muito de José Dirceu, então chefe da Casa Civil.
Sua gestão no ministério foi marcada pelo respeito aos contratos da gestão anterior, pelos esforços em evitar um novo apagão e pela implantação de um modelo elétrico menos concentrado nas mãos do Estado, diferentemente do que queriam Luiz Pinguelli Rosa e Ildo Sauer. Quanto ao mercado livre de energia, Dilma não só o manteve como o ampliou. José Luiz Alquéres, presidente da Light, elogia o modelo implantado por Dilma, que está ajudando o segmento, criticando apenas a demora, que na sua visão é culpa da máquina governamental. Convicta de que investimentos urgentes em geração de energia elétrica deveriam ser feitos para que o país não sofresse um apagão já em 2009, Dilma travou sério embate com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que defendia o embargo a várias obras, preocupada com o desequilíbrio ecológico que poderiam causar. José Dirceu, à época ministro-chefe da Casa Civil, teve que criar uma equipe de mediadores entre as ministras para tentar resolver as disputas.[46]
Amigo de Lula, Pinguelli foi nomeado presidente da Eletrobrás e protagonizou grandes divergências com a ministra, chegando a colocar o cargo à disposição. Ironizava as oscilações de humor de Dilma: "Essa moça formata o disquete a cada semana." Pinguelli por fim deixou o governo. Mauricio Tolmasquim, que na equipe de transição tinha uma visão do setor mais próxima a de Dilma, foi convidado por ela para ser o secretário-executivo do ministério. Declarou que à medida que foram se conhecendo melhor, Dilma passou a gritar de vez em quando com ele: "É o jeito dela. Não é pessoal. E em cinco minutos fica tudo bem." Ildo Sauer também se desentendeu com a ministra, que rechaçara suas ideias sobre um modelo estatizante. Tendo assumido a direção de gás e energia da Petrobras, divergiu, assim como o presidente da empresa, Sergio Gabrielli, várias vezes da ministra, sendo necessário até mesmo a intervenção de Lula. Sauer deixou a empresa em 2007. Outro que teve desentendimentos com a ministra sobre questões de energia foi o ex-deputado federal Luciano Zica. Para ele, "a Dilma é a pessoa mais democrática do mundo, desde que se concorde 100% com ela."[41]
Ao assumir o ministério, Dilma defendeu uma nova política industrial para o governo, fazendo com que as compras de plataformas pela PETROBRAS tivessem um conteúdo nacional mínimo, que poderiam gerar 30 mil novos empregos no país. Argumentou que não era possível que uma obra de 1 bilhão de reais não fosse feita no Brasil.[47] As licitações para as plataformas P-51 e P-52 foram, então, as primeiras no país a exigirem um conteúdo nacional mínimo.[48] Houve críticas à exigência, sob o fundamento de que isso aumentaria os custos da Petrobrás.,[49] mas Dilma defendeu a capacidade do país de produzir navios e plataformas, afirmando que a nacionalização, que variava entre 15 e 18% passou a ser de mais de 60%.[50] Lula reconheceu que, visto apenas sob a ótica da empresa, o custo foi maior, mas não se deveria mirar apenas o custo imediato, mas o fortalecimento da ciência e tecnologia nacionais Em 2008, a indústria naval passou a empregar 40 mil pessoas, em comparação às 500 pessoas empregadas em meados da década de 1990, fato que seria decorrente da exigência de nacionalização levando a indústria naval à condição de sexta maior do mundo em 2009.







Vitória


Dilma é eleita a primeira mulher presidente do Brasil, 31 de outubro.
No dia 31 de outubro de 2010, Dilma Rousseff foi eleita presidente do Brasil, cargo a ser ocupado pela primeira vez na história do país por uma mulher. Obteve 55.752.529 votos, que contabilizaram 56,05% do total de votos válidos.[8] No seu pronunciamento, disse, nas próprias palavras:
Vou fazer um governo comprometido com a erradicação da miséria e dar oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras. Mas, humildemente, faço um chamado à nação, aos empresários, trabalhadores, imprensa, pessoas de bem do país para que me ajudem.
— Em seu primeiro pronunciamento como presidente eleita do Brasil.[118]
No discurso, tratou de diversos temas, tais quais a valorização da democracia, a liberdade de imprensa, a liberdade religiosa e sobretudo as mulheres. Disse ainda que seu governo vai manter a inflação sob controle, melhorar os gastos públicos, simplificar a tributação e melhorar os serviços públicos para a população.[119]
Dilma escolheu a Rede Record para conceder sua primeira entrevista após a vitória das urnas. Ela respondeu às perguntas das jornalistas Ana Paula Padrão e Adriana Araújo em Brasília. A presidente também foi a primeira eleita democraticamente, desde o fim do regime militar no Brasil, a dar uma entrevista que não fosse para a Rede Globo.
Presidente da República


Vida pessoal

O primeiro marido de Rousseff foi o jornalista mineiro Cláudio Galeno de Magalhães Linhares. No fim da década de 1970, Dilma resolveu reconstruir sua vida no Rio Grande do Sul, rumando para Porto Alegre por causa do então companheiro, o ex-guerrilheiro e ex-deputado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo, com quem teve sua única filha, Paula, nascida em 27 de março de 1976. Preso em São Paulo, Araújo foi transferido para seu estado natal para completar a pena. Dilma deu aulas a presidiários para ver Araújo.
Carlos Araújo e Dilma se separaram em 1994, mas em 1996 se reconciliaram e voltaram a viver juntos. Porém, depois de mais 30 anos de relacionamento, Dilma e Carlos Araújo se divorciam em 2000. Dilma declara gostar de História e interessar-se por ópera. No início dos anos 1990, matriculou-se no curso de teatro grego do dramaturgo Ivo Bender. A mitologia grega tornou-se uma obsessão para Dilma, que, influenciada por Penélope, resolveu aprender a bordar. Ela é leitora assídua de Machado de Assis, Guimarães Rosa, Cecília Meireles, e Adélia Prado.
Dilma havia passado a usar o sobrenome Linhares quando de seu casamento com Cládio Galeno em 1967. A separação se deu quando estavam na clandestinidade e o divórcio amigável ocorreu apenas em 1981. Dilma, contudo, continuou usando o sobrenome do primeiro marido até 1999, quando voltou a usar seu nome de solteira, Dilma Vana Rousseff.


Temperamento
Sobre seu temperamento, Dilma afirma: "O difícil não é meu temperamento, mas minha função. Eu tenho de resolver problemas e conflitos. Não tenho descanso. Não sou criticada porque sou dura, mas porque sou mulher. Sou uma mulher dura cercada por ministros meigos".
Saúde

Em abril de 2009, Dilma revelou que estava se submetendo a um tratamento contra um linfoma, câncer no sistema linfático, que havia descoberto a partir de um nódulo na axila esquerda, em um exame de rotina, em fase inicial. O tratamento incluía sessões de quimioterapia. Tratava-se do tipo mais agressivo, mas as chances de cura eram de 90%. Em meados de maio, foi internada no Hospital Sírio Libanês com fortes dores nas pernas, sendo diagnosticada uma miopatia, inflamação muscular decorrente do tratamento contra o câncer. No início de setembro do mesmo ano, revelou ter concluído tratamento de radioterapia, dizendo-se curada, o que foi confirmado pelos médicos daquele hospital no final do mesmo mês.[136] Raspou o cabelo antes que ele começasse a cair, devido às sessões de quimioterapia, o que a fez usar peruca
Outras atividades profissionais
Entre 1995 e 1996, quando estava afastada de suas atividades em cargos públicos, Dilma teve uma curta experiência como micro-empresária.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

prémio "Mulher de Coragem 2010"


Presidente da Liga dos Direitos Humanos recebe prémio "Mulher de Coragem 2010"
Written by LDH
Wednesday, 05 May 2010 15:13
Article Index
Presidente da Liga dos Direitos Humanos recebe prémio "Mulher de Coragem 2010"
A Iniciativa
All Pages
There are no translations available.



A presidente da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos, Maria Alice Mabota, recebeu , em Maputo, o Prémio "Mulher de Coragem 2010" em reconhecimento pelo trabalho na promoção da mulher e luta pelos Direitos Humanos. O galardão, o único do departamento dos Estados Unidos outorgado a mulheres líderes emergentes mundialmente, foi hoje entregue à Alice Mabota pela embaixadora norte-americana em Moçambique, Leslie Rowe.

Alice Mabota preside, desde a criação há mais de uma década, à Liga dos Direitos Humanos de Moçambique, a primeira organização não governamental de defesa
dos direitos do Homem liderada por uma mulher. O prémio foi instituído há três anos pela então secretária do Estado norte-americano Condoleezza Rice para assinalar o Dia Internacional da Mulher, uma oportunidade para reconhecer os que trabalham no domínio dos assuntos internacionais dos direitos humanos e da mulher.

Esta iniciativa tem recebido forte apoio quase todos os anos de mulheres líderes nos Estados Unidos, icluindo este ano, da primeira dama Michelle Obama, bem como, evidentemente, da nossa actual Secretária de Estado, Hillary Clinton. A luta pelos assuntos da mulher constitui uma pedra angular da política externa dos Estados Unidos, e uma batalha que continuamos a lutar para vencer, mesmo em casa. Desde os primórdios da independência, quando a realidade da América do século dezoito não permitia o Direito de voto às mulheres, até a nossa geração em que as mulheres têm todas os mesmos direitos perante a lei, as mulheres devem continuar a unir-se para garantir que as suas vozes sejam ouvidas.
Há quinze anos atrás, a Secretária Clinton declarou de forma célebre que “os direitos humanos são direitos das mulheres e os direitos das mulheres são direitos humanos”. Mulheres corajosas mudaram o mundo, e talvez seja pelo facto de termos visto mulheres a superarem muitos desafios no nosso próprio país que nós compreendemos a coragem que ainda é necessária em tantos lugares para defender os direitos das mulheres e os direitos humanos, para fazer a diferença, para proteger aqueles que são vulneráveis e antecipar o circulo de oporunidades e prosperidade para mais pessoas.

prémio "Mulher de Coragem 2010"


Presidente da Liga dos Direitos Humanos recebe prémio "Mulher de Coragem 2010"
Written by LDH
Wednesday, 05 May 2010 15:13
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Presidente da Liga dos Direitos Humanos recebe prémio "Mulher de Coragem 2010"
A Iniciativa
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A presidente da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos, Maria Alice Mabota, recebeu , em Maputo, o Prémio "Mulher de Coragem 2010" em reconhecimento pelo trabalho na promoção da mulher e luta pelos Direitos Humanos. O galardão, o único do departamento dos Estados Unidos outorgado a mulheres líderes emergentes mundialmente, foi hoje entregue à Alice Mabota pela embaixadora norte-americana em Moçambique, Leslie Rowe.

Alice Mabota preside, desde a criação há mais de uma década, à Liga dos Direitos Humanos de Moçambique, a primeira organização não governamental de defesa
dos direitos do Homem liderada por uma mulher. O prémio foi instituído há três anos pela então secretária do Estado norte-americano Condoleezza Rice para assinalar o Dia Internacional da Mulher, uma oportunidade para reconhecer os que trabalham no domínio dos assuntos internacionais dos direitos humanos e da mulher.

Esta iniciativa tem recebido forte apoio quase todos os anos de mulheres líderes nos Estados Unidos, icluindo este ano, da primeira dama Michelle Obama, bem como, evidentemente, da nossa actual Secretária de Estado, Hillary Clinton. A luta pelos assuntos da mulher constitui uma pedra angular da política externa dos Estados Unidos, e uma batalha que continuamos a lutar para vencer, mesmo em casa. Desde os primórdios da independência, quando a realidade da América do século dezoito não permitia o Direito de voto às mulheres, até a nossa geração em que as mulheres têm todas os mesmos direitos perante a lei, as mulheres devem continuar a unir-se para garantir que as suas vozes sejam ouvidas.
Há quinze anos atrás, a Secretária Clinton declarou de forma célebre que “os direitos humanos são direitos das mulheres e os direitos das mulheres são direitos humanos”. Mulheres corajosas mudaram o mundo, e talvez seja pelo facto de termos visto mulheres a superarem muitos desafios no nosso próprio país que nós compreendemos a coragem que ainda é necessária em tantos lugares para defender os direitos das mulheres e os direitos humanos, para fazer a diferença, para proteger aqueles que são vulneráveis e antecipar o circulo de oporunidades e prosperidade para mais pessoas.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010


Felipa de Souza

Portuguesa que veio morar no Brasil, onde há 410 anos, em 24 de janeiro de 1592, foi condenada pela Inquisição por lesbianismo.
Vivia em Salvador (BA), quando, em 1591, com 35 anos, ocorreu à primeira visitação do Tribunal do Santo Ofício. Era alfabetizada, costureira e apesar de casada com um padeiro, mantinha relações duradouras com outras mulheres. Sofreu severas punições após ter confessado sentir "grande amor e afeição carnal" por suas companheiras. Segundo os registros da época, foi a mulher mais humilhada e castigada da colônia.

Teve pelo seu comportamento e ocupação, denunciadas pela inquisição e expressões religiosas no século XVI. Condenada pela Inquisição por lesbianismo.

Mesmo casada, ao ser denunciada e presa, confessou seus casos amorosos com várias mulheres. Foi punida, recebendo a pena de açoite público.

Seu nome foi atribuído ao principal prêmio Internacional dos Direitos Humanos dos homossexuais, o "Felipa de Souza Award"

Já por volta de 1780, a mulher também começou a sofrer prisões e represálias, caracterizando crime sua participação em manifestações Revolucionárias, muitas foram as grandes mulheres que participaram das reformas e revoluções na Europa e nas Américas nesse período.

segunda-feira, 21 de junho de 2010


Patrícia Galvão, a Pagu


Jornalista, escritora e ativista política, nasceu em São João da Boa Vista, SP, em 1910. Começou a atuar como jornalista aos quinze anos, colaborando com o Jornal do Brás.
Aos dezoito anos participava do movimento modernista e em seguida do movimento antropofágico, ao lado de Oswald de Andrade, que depois se tornou seu companheiro. Ingressaram juntos na militância política no Partido Comunista Brasileiro, partido com o qual romperam anos mais tarde. Pagu participou de greves, manifestações políticas de protesto e solidariedade, fundando com Oswald o jornal O Homem do Povo que, por proibição da polícia, durou apenas dois anos. Escreveu o romance Parque Industrial, criticando a sociedade paulistana, abordando a condição dos trabalhadores e trazendo uma nova visão da mulher. Feminista, compromissada com a produção cultural, impulsionou diversos grupos de teatro amador e estudantil, assumindo a direção da União do Teatro Amador de Santos, antes dirigida apenas por homens. Morreu em dezembro de 1962.

sexta-feira, 11 de junho de 2010


Irena Sendler


Uma senhora de 98 anos chamada Irena faleceu há pouco tempo.

Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações.

Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazistas relativamente aos judeus (sendo alemã!)

Irena trazia crianças escondidas no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira na parte de trás da sua caminhoneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da caminhoneta um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto.

Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruído que os meninos pudessem fazer.

Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.

Por fim os nazistas apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas, braços e prenderam-na brutalmente.

Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim.

Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adotivos.

No ano passado foi proposta para receber o Prêmio Nobel da Paz... mas não foi selecionada. Quem o recebeu foi Al Gore por uns dispositivos sobre o Aquecimento Global.

Não permitamos que alguma vez esta Senhora seja esquecida!!

terça-feira, 1 de junho de 2010


Pioneira na história da aviação, Amelia Mary Earhat foi a primeira mulher a voar sozinha o oceano Atlântico e receber a “The Distinguished Flying Cross”, em 1932. Também ganhou grande destaque como escritora e defensora dos direitos da mulher, tornando-se celebridade mundial.
Nascida em 24 de julho de 1897, em Atchison, Kansas, Amelia viveu uma infância bem aventureira, explorando a vizinhança em busca de novidades, e teve uma forte educação liberal financiada pelos seus avós maternos. Em sua primeira experiência de vôo, Frank Hawks, que mais tarde tornaria-se um famoso piloto, propiciou-lhe uma viagem em seu avião,o que mudaria a vida de Amelia. Logo após o vôo, em 1920, ela procurou Anita "Neta" Snook, outra importante norte-americana na história da aviação, para aprender a pilotar. Para pagar seus estudos, Amelia trabalhou duro como caminhoneira, fotógrafa e datilógrafa.
A partir daí, Amelia Earhart não parou mais: em 1922, ela voou a 14 mil pés, batendo o recorde mundial para aviadoras; consagrou-se por ser a primeira mulher a voar sobre o atlântico (1930); e sozinha, em 1932; a receber a “The Distinguished Flying Cross” (1932); e a atravessar, sem escalas, costa a costa os Estados Unidos (1933); além de diversos recordes de velocidade. Ela também ganhou grande reconhecimento ao escrever diversos livros sobre suas aventuras e ao promover a maior participação das mulheres na aviação.
Amelia Earhart desapareceu em 2 de julho de 1937, quando tentava voar ao redor do globo, próximo da Ilha Howland, no Oceano Pacífico.

domingo, 30 de maio de 2010


Florence Nightingale (1820 – 1910)
Considerada a fundadora da enfermagem moderna, Florence Nightingale ficou conhecida como “A dama da lâmpada”, por utilizar do instrumento para examinar os feridos durante a noite durante a Guerra da Criméia (1853-1856), onde seu trabalho ganhou enorme reconhecimento.
Vinda de família rica, Florence Nightingale se mostrou desde jovem contra o papel submisso da mulher e encontrou na enfermagem sua vocação, causando grande descontentamento entre sua família, principalmente por sua mãe. Em 1844, a inglesa ganhou destaque quando, em resposta à morte de um mendigo em Londres, exigiu melhorias no tratamento médico, ganhando grande apoio de Charles Villiers, presidente do Comitê de Lei para Pobres.
Mas foi em 1854 que Florence ficou realmente famosa. Junto de 38 enfermeiras treinadas por ela, partiu para os campos de batalha na Guerra da Criméia e com seu trabalho reduziu vertiginosamente o índice de morte por infecção dos feridos em combate. Ao voltar para casa, doente e impossibilitada de exercer trabalhos físicos, a enfermeira foi considerada heroína e fundou a Escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas. Em 1883, a Rainha Vitória lhe concedeu a Cruz Vermelha Real e, em 1907, tornou-se a primeira mulher a receber a Ordem do Mérito.

quinta-feira, 27 de maio de 2010


Joana d'Arc, heroína: A combatente francesa (1412-1431) assumiu o comando do exército real em várias batalhas durante o reinado de Carlos VII. O papa Bento XV nomeou-a santa em 1920. Morreu na fogueira por heresia.

sábado, 22 de maio de 2010


Ana Bolena, rainha consorte: A segunda esposa (1501-1536) do monarca inglês Enrique VIII morreu decapitada na Torre de Londres após que seu marido a acusasse de adultério. Seu próprio pai, sir Thomas Boleyn, condenou-a.

quarta-feira, 19 de maio de 2010


Carlota Joaquina, rainha: Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon e Bourbon (1775—1830) foi infanta de Espanha, princesa do Brasil e rainha de Portugal por seu casamento com D. João VI. Ficou conhecida como A Megera de Queluz, pela sua personalidade forte e porque escolheu viver no Palácio de Queluz, nos arredores de Lisboa.

quarta-feira, 12 de maio de 2010


militar: Maria Quitéria de Jesus (1792-1853) foi uma militar brasileira, heroína da Guerra da Independência. Considerada a Joana D'Arc brasileira, é a patronesse do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. Vestiu-se de homem para alistar-se no exército. Morreu aos 61 anos no anonimato nos arredores de Salvador.

terça-feira, 11 de maio de 2010


Anita Garibaldi, revolucionária: Ana Maria de Jesus Ribeiro (1821-1849), foi a companheira do revolucionário Giuseppe Garibaldi, sendo conhecida como a "Heroína dos Dois Mundos". Ela é considerada, até hoje, uma das mulheres mais fortes e corajosas da sua época.

domingo, 9 de maio de 2010



COM CERTEZA ESSAS SÃO AS MARIAS CORAGEM DE HOJE!!!!!!!!!!



Mulheres falam da espera pelos resultados dos exames de identificação dos jovens mortos por pedófilo

Brasília. Depois da incansável busca pelos filhos desaparecidos e do choque causado pela confissão do pedreiro Adimar Jesus da Silva, que assumiu ter assassinado os seis jovens, as mães de Luziânia - cidade goiana próxima a Brasília, onde ocorreram os crimes - ainda sofrem com a falta de informações em torno do caso.

A mais nova angústia é a espera pelos resultados dos exames de identificação dos corpos encontrados no local onde o criminoso confessou ter enterrado quatro dos seis jovens, que tinham idades entre 13 e 19 anos.

Os resultados dos exames de DNA deveriam sair em até 15 dias, mas já se passaram mais de 20. É o que conta Sônia Vieira de Azevedo Lima, mãe de Paulo Victor de Azevedo Lima, 16 anos, visto pela última vez no início de janeiro, ao deixar o trabalho. Segundo ela, essa espera aumenta o clima de ansiedade e o sofrimento vivido pelas famílias, ainda mais porque a Polícia goiana já teria concluído a identificação de três corpos.

"A gente espera nessa angústia, sem saber de que forma eles morreram e sem poder fazer o enterro de nossos filhos. O exame precisava ser feito, mas o resultado precisa sair o mais rápido possível", cobra Sônia.

O Dia das Mães é mencionada como mais um fator de tristeza. Mãe de Diego Alves, de 13 anos, o caçula de seus cinco filhos e o mais novo do grupo de desaparecidos, Aldenira Alves diz que não saber como vai passar este dia. "Acho que vou tirar essas datas comemorativas do meu calendário", afirmou. Já Sirlene Gomes, a mãe de George Rabelo dos Santos, só pensa em um presente para a data: um resultado negativo para o exame nos corpos já localizados. "Meu desejo é que o DNA seja errado e que meu filho ainda esteja vivo", afirma Sirlene.

As mães pediram o apoio dos senadores para que os trabalhos de identificação dos corpos sejam acelerados e que sejam também aprofundadas as investigações em torno do caso.

As mulheres se recusam a acreditar que o assassino confesso agiu sozinho. Algumas questionam as condições e causa da morte do pedreiro, encontrado enforcado com corda tecida com tiras do forro do colchão, em cela de complexo policial de Goiânia. A Polícia goiana concluiu que o pedreiro se suicidou. "Não aceitamos que ele agiu sozinho. Não somente as mães, mas toda a população de Luziânia", afirmou Sônia.

A disposição, no entanto, é de levar até o fim a mobilização para que tudo seja esclarecido. Para isso, pedem ainda que a Polícia Federal, que deixou o caso depois de identificar o pedreiro, volte a atuar nas investigações do caso.

A lentidão com que agiu a Polícia goiana no início, inclusive com demora para abrir os inquéritos, arranhou a imagem da corporação diante dessas mulheres, que foram até o Ministério da Justiça pedir apoio para uma atuação mais aplicada.

Outro apelo é para que a legislação penal do País seja mais dura na punição e concessão de progressão de regime para autores de crimes de maior gravidade - o pedreiro cumpria pena por crime de pedofilia e saiu para as ruas beneficiado por progressão de pena.

Algumas mães defendem a ideia de pedir indenização ao Estado pela morte de seus filhos, já que consideram ter havido erro na soltura de Adimar. Outras dizem que é cedo para pensar nisso e que a prioridade é identificar os corpos e cuidar do sepultamento. A intenção é fazer um enterro coletivo.

quarta-feira, 5 de maio de 2010


Cora Coralina, poetisa: Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (1889—1985) era uma mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.

terça-feira, 4 de maio de 2010


Irmã Dulce, religiosa: Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (1914—1992), melhor conhecida como o Anjo bom da Bahia, foi uma religiosa católica brasileira que notabilizou-se por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e aos necessitados.

sábado, 1 de maio de 2010


Hoje, é dia de fazer referência e reverências a algumas de uma turma linda de 15 Marias coragem, que apesar de qualquer dificuldade, acreditaram , sonharam e realizaram.
Minhas lindas alunas , curso de Pedagogia- FVJ, agora Pedagogas.

quinta-feira, 29 de abril de 2010


Edith Piaf, cantora: Criada por sua avó, que dirigia uma casa de prostitutas, Edith (1915-1963) revelou seu talento e sua grande voz nas canções populares que cantava nas ruas junto com seu pai, Louis A. Gassion.

quarta-feira, 28 de abril de 2010


Indira Gandhi, política: Filha de Jawaharlal Nehru, o primeiro premiê da Índia, foi Primeira Ministra de seu país em duas ocasiões até seu assassinato em outubro de 1934. Estrategista e pensadora política brilhante.

domingo, 25 de abril de 2010


Leila Diniz, atriz: Leila Roque Diniz (1945—1972), conhecida como a "Mulher de Ipanema", defensora do amor livre e do prazer sexual é sempre lembrada como símbolo da revolução feminina , que rompeu conceitos e tabus por meio de suas idéias e atitudes. Morreu num acidente aéreo aos 27 anos, no auge da fama, quando voltava de uma viagem feita para a Austrália. Sua amiga, a atriz Marieta Severo e o compositor e cantor Chico Buarque de Hollanda criaram a filha de Leila.

sábado, 24 de abril de 2010


Benazir Bhutto, política: Líder do Partido Popular de Paquistão (1953-2007), foi a primeira mulher que ocupou o cargo de premiê de um país muçulmano. Dirigiu o Paquistão em duas ocasiões. Foi assassinada em plena campanha política.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Barbara de Alencar - 2 Fev 1760 - 28 Ago 1823)
A primeira mulher heroína do Brasil foi Dona Bárbara de Alencar, nascida a 2 de fevereiro de 1760, em Cabrobó-PE. A heroína cratense da Revolução de 1817 era filha de Joaquim Pereira de Alencar e de Teodósia Rodrigues da Conceição.
Casou-se com o negociante português José Gonçalves dos Santos. A 17 de setembro de 1789 deu a luz a Tristão Gonçalves Pereira de Alencar, que na Confederação do Equador mudou seu nome para Tristão Gonçalves de Alencar Araripe.
A 16 de outubro de 1794, deu a luz a José Martiniano de Alencar, falecido em 15 de março de 1860, como senador, o qual a 29 de abril de 1817, chegou ao Crato-CE, encarregado pelo Governador Revolucionário de Pernambuco, de libertar o Ceará contra a dominação portuguesa. No dia 3 de maio, de batina e roquete, o Diácono José Martiniano de Alencar, subiu ao púlpito na Matriz do Crato e proclamou nossa Independência e República. Em consequência, Dona Bárbara de Alencar fugiu do Crato para Paraíba, mas foi presa no Rio do Peixe, pelos seguidores do Governador Sampaio. Qualificada entre os presos “INFAMES CABEÇAS”, foi enviada para Icó-CE, depois para Fortaleza, onde, posteriormente, juntamente com outros presos, foi para Recife-PE, de lá, finalmente foram recolhidos às prisões da Bahia, onde foram cruelmente tratados. Dona Bárbara foi libertada em 17 de novembro de 1820, vindo a falecer em sua fazenda, Touro-PI, a 28 de agosto de 1823.
Fantástica odisséia encerra a vida dessa mulher extraordinária, que sendo mãe, soube ser heroína, sendo mulher, soube vencer os preconceitos da época.
Sua vida foi marcada pelo exemplo de fé e de patriotismo em todas as gerações. Sua descência projetou-lhe, pela ilustração dos filhos e netos, a grandiosidade.
BÁRBARA DE ALENCAR projetou seu vulto, sua vida e sua obra, para muito além dos estreitos limites do Crato e do Ceará. Foi figura do Nordeste de relevância nacional.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Embaixador dos EUA no Brasil chega a Fortaleza
Ele vem para se reunir com o governador Cid Gomes, às 11h, no Palácio do Governo, e prestar uma homenagem a Maria da Penha


19 Abr 2010 - 14h34min

O Embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, chega a Fortaleza nesta terça-feira, 20, para se reunir com o governador Cid Gomes, às 11h, no Palácio do Governo, e prestar uma homenagem a Maria da Penha.

Na reunião, também estarão presentes o Cônsul dos Estados Unidos no Recife, Christopher Del Corso, e o Secretário de Turismo Bismarck Maia, segundo informou o consulado americano.

Maria da Penha será condecorada como “Mulher de Coragem”, logo após a reunião. De acordo com o consulado, a homenagem feita pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil será para as mulheres que lutam pelos Direitos Humanos e combatem a violência.

Thomas Shannon, ainda nesta terça-feira, vai participar, a partir das 13h, de uma conversa com estudantes de Direito e Economia da Universidade de Fortaleza, que poderão tirar dúvidas sobre oportunidades de estudo nos EUA.

quarta-feira, 14 de abril de 2010


De repente , muda a direção do vento... o ar muda , a coragem aumenta, a necessidade de viver aflora ... e tudo isso , não se engane... tem nome, sobrenome, e as vezes cara de mau para esconder suas fragilidades. Mas nada engana o coração de uma mulher chamada coragem

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Medo, marias coragem tem medo , e sua maior coragem é admiti-los , enfrenta-los e seguir em frente...... hoje estou com medo de enlouquecer

sábado, 3 de abril de 2010


Na vida as vezes precisamos olhar de lado para ver a vida de frente!!!!!!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

barraco não... mas as vezes é necessário pontuar ou enquadrar algumas pessoas

Ontem como qualquer fêmea cuidadosa e zelosa, entrei no orkut de uma ex - namorada do meu companheiro, depois dela ter mandado um recado inocente , até piegas e cafona se assim posso avaliar com a liberdade de qualquer ser humano.
Estranhou-me um recado deixado pela pessoa, num tom irônico, "OBRIGADO PELA VISITA", típico de mulheres burras que fazem orkut, postam suas fotos, sua vida , como eu mesmo faço, e depois vem reclamar privacidade.....quem não quer apanhar não bota a cara a tapa....
Mulheres coragem , se assumem , mostram a cara, não se escondem ....e não podem fingir sentimentos inexistente.
Estejamos atentas as mariazinhas de plantão pois de Maria Coragem não possuem, nada... privacidade não é para quem quer e sim para quem sabe usar.
Pois é nós Maria Coragem, temos que além de trabalho, filhos, problemas de toda ordem, temos que enfrentar coisas tão pequenas diante a magia da vida. fazer o que ? enfrentar.rsrssrrsrs

sábado, 13 de março de 2010

PRECE DIÁRIA

Prece de Cáritas
DEUS, nosso Pai, que sois todo poder e bondade, dai forca àquele que passa pela provação; dai luz àquele que procura a verdade, pondo no coração do homem a compaixão e a caridade. Deus, dai ao viajor a estrela guia; ao aflito a consolação; ao doente o repouso. Pai, dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, a criança o guia, ao órfão o pai. Senhor, que a vossa bondade se estenda sobre tudo que Criastes. Piedade Senhor, para aqueles que não vos conhecem, esperança para aqueles que sofrem. Que a Vossa bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé. Deus, um raio, uma faísca do Vosso amor pode abrasar a terra. Deixa-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmar-se-ão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós como um grito de reconhecimento e amor. Como Moisés sobre a montanha, nos Vós esperamos com os braços abertos, oh! Poder... oh! Bondade... oh! Beleza... oh! Perfeição, e queremos de alguma sorte alcançar a Vossa misericórdia. Deus, dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até Vós. Dai-nos a caridade pura; dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas, o espelho onde deve refletir a Vossa Santa e Misericordiosa imagem.

quarta-feira, 10 de março de 2010

RETAS E CURVA



RETAS E CURVAS

Sou quase intelectual, mas aos meus amigos intelectuais de carteirinha gostaria de fazer uma pergunta? Existe cultura no BBB - Big Borther Brasil? Não? E em uma mesa de um bar da periferia de uma grande cidade onde o dono coloca na vitrola a música Dama de Vermelho , cantada pelo saudoso Waldick Soriano ou mesmo Bruno e Marrone, a pedidos de alguns homens e mulheres sofridos ou apaixonados que passam por ali? Não? e afinal de que é feita essa intelectualidade restritiva que só vale o que esta posto nos livros e não no sentimento do povo!!! Digo a todos ,nesses lugares muitas vezes me reciclo e me nutro de vida e de poesia.
Mas voltando para retas e curvas , BBB e intelectualidade, ontem Pedro Bial intelectual e apresentador do referido programa, falou-nos sobre curvas da vida e que reta não existia no universo e sim foi criada pelo homem.
Esssa obversação me tirou de forma agradável o sono e fiquei em estado reflexivo e gostei demais dessa observação atenta de Pedro Bial , e me afirmei quero minha vida de curvas . pois nas curvas encontro paisagens surpreendentes , sinuosidade, emoção, o novo , o desconhecido e o maravilhoso inesperado.
Foi nas curvas da minha vida e sem ter medo delas que nunca me cristalizei em um casamento sem amor, em uma profissão sem paixão e nem em relações de amizade por conveniência. Nas curvas de minha vida encontrei homens , maridos, namorados , amigos, filhos e familia maravilhosa de gente que se reinventa todo dia e mais do que isso me aceita com essa vontade louca de conhecer as curvas da vida, sem me cristalizar na reta ,no esperado, no previsível ,no deternimado.
Hoje quero render homenagens a essas pessoas cheias de curvas que permeiam e adentram a minha vida seja em minha casa, na mesa de bar , na televião, nas contas final do mês ou na minha cama.A todos vocês uma boa curva e poucas retas .

Encontros e desencontros.



Tenho amigas inteligentes, e aqui digo inteligentes de verdade... que encontram justificativa rápida para os desencontros amorosos....

"ELES TEM MEDO DE MIM" , quero escrever entre aspas e assim sinto-me confortável pois queria ter essa presunção , mas não tenho coragem para ter. Acho que quem pensa assim gasta menos dinheiro com terapia, mas eu ainda não cheguei nesse estágio.
Para mim na vida acontecem encontros e desencontros.. e com certeza sou maravilhosa, mas todos os homens não são obrigados a achar isso.Prefiro encarrar a vida de frente assim me recupero mais rápido, me refaço como a Fénix e a Fénix que mora em mim resolveu que agora vai voar e conhecer novas possibilidades dentro do grande picadeiro da vida.
quer correr risco ? venha comigo , só não corre risco quem ja morreu.