segunda-feira, 21 de junho de 2010


Patrícia Galvão, a Pagu


Jornalista, escritora e ativista política, nasceu em São João da Boa Vista, SP, em 1910. Começou a atuar como jornalista aos quinze anos, colaborando com o Jornal do Brás.
Aos dezoito anos participava do movimento modernista e em seguida do movimento antropofágico, ao lado de Oswald de Andrade, que depois se tornou seu companheiro. Ingressaram juntos na militância política no Partido Comunista Brasileiro, partido com o qual romperam anos mais tarde. Pagu participou de greves, manifestações políticas de protesto e solidariedade, fundando com Oswald o jornal O Homem do Povo que, por proibição da polícia, durou apenas dois anos. Escreveu o romance Parque Industrial, criticando a sociedade paulistana, abordando a condição dos trabalhadores e trazendo uma nova visão da mulher. Feminista, compromissada com a produção cultural, impulsionou diversos grupos de teatro amador e estudantil, assumindo a direção da União do Teatro Amador de Santos, antes dirigida apenas por homens. Morreu em dezembro de 1962.

sexta-feira, 11 de junho de 2010


Irena Sendler


Uma senhora de 98 anos chamada Irena faleceu há pouco tempo.

Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações.

Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazistas relativamente aos judeus (sendo alemã!)

Irena trazia crianças escondidas no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira na parte de trás da sua caminhoneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da caminhoneta um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto.

Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruído que os meninos pudessem fazer.

Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.

Por fim os nazistas apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas, braços e prenderam-na brutalmente.

Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim.

Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adotivos.

No ano passado foi proposta para receber o Prêmio Nobel da Paz... mas não foi selecionada. Quem o recebeu foi Al Gore por uns dispositivos sobre o Aquecimento Global.

Não permitamos que alguma vez esta Senhora seja esquecida!!

terça-feira, 1 de junho de 2010


Pioneira na história da aviação, Amelia Mary Earhat foi a primeira mulher a voar sozinha o oceano Atlântico e receber a “The Distinguished Flying Cross”, em 1932. Também ganhou grande destaque como escritora e defensora dos direitos da mulher, tornando-se celebridade mundial.
Nascida em 24 de julho de 1897, em Atchison, Kansas, Amelia viveu uma infância bem aventureira, explorando a vizinhança em busca de novidades, e teve uma forte educação liberal financiada pelos seus avós maternos. Em sua primeira experiência de vôo, Frank Hawks, que mais tarde tornaria-se um famoso piloto, propiciou-lhe uma viagem em seu avião,o que mudaria a vida de Amelia. Logo após o vôo, em 1920, ela procurou Anita "Neta" Snook, outra importante norte-americana na história da aviação, para aprender a pilotar. Para pagar seus estudos, Amelia trabalhou duro como caminhoneira, fotógrafa e datilógrafa.
A partir daí, Amelia Earhart não parou mais: em 1922, ela voou a 14 mil pés, batendo o recorde mundial para aviadoras; consagrou-se por ser a primeira mulher a voar sobre o atlântico (1930); e sozinha, em 1932; a receber a “The Distinguished Flying Cross” (1932); e a atravessar, sem escalas, costa a costa os Estados Unidos (1933); além de diversos recordes de velocidade. Ela também ganhou grande reconhecimento ao escrever diversos livros sobre suas aventuras e ao promover a maior participação das mulheres na aviação.
Amelia Earhart desapareceu em 2 de julho de 1937, quando tentava voar ao redor do globo, próximo da Ilha Howland, no Oceano Pacífico.