terça-feira, 12 de março de 2013


Claudionor Viana Teles Velloso é a matriarca, palavra que  serve tão bem, a talentosa família Velloso. Conhecida por todos como Dona Canô, ela é mãe de oito filhos, entre eles os célebres cantores Caetano Veloso (70) e Maria Bethânia (66) e viúva de José Telles Velloso, o Seu Zezinho.
Dona Canô é praticamente um patrimônio histórico da cidade de Santo Amaro da Purificação, onde nasceu e viveu.Sua história já foi contada na biografia Canô Velloso, Lembranças do Saber Viver. Ela também era cantora de músicas religiosas. Muito devota, liderou por anos a Novena de Nossa Senhora da Purificação, popularmente conhecida como Novena de Dona Canô, tradição católica de quase três séculos que acontece sempre na última semana de janeiro. Essa devoção não a impediu de comandar também as baianas adeptas do candomblé na festa da lavagem da escadaria da igreja, o que mostra sua sabedoria e capacidade de respeito as pessoas e as diversidades.
A influência de Dona Canô , dava-se inclusive na esfera política , onde políticos com Antônio Carlos Magalhães e Lula sabiam a importância de lhe dá atenção .

Segundo Guerreiro o prestígio de Dona Canô, estava na capacidade de estar atenta a tudo o que era feito ao seu redor , o que lhe fez a liderança mais influente em Santo Amaro,” é impressioanante , mas nada acontecia na cidade sem que ela fosse consultada. Ela conseguiu imprimir um papel muito próprio à sua trajetória”


Dona Canô

 
Dona Canô chamou, eu vou
Dona Canô chamou, eu já me vou Dona Canô

Antes que o rio esteja cheio
Tenho que atravessar
O chamado de Dona Canô
Eu não posso negar

"Dona Canô"
Dona Canô chamou, eu vou
Dona Canô chamou, eu já me vou Dona Canô

Antigüidade é posto
temos que respeitar
Dona Canô é Canô
Dona Canô é de lá

"Dona Canô"
Dona Canô chamou, eu vou
Dona Canô chamou, eu já me vou Dona Canô

Hoje Caetano e Gil
Estão juntos na TV
Outro dia Dona Canô disse
Caetano venha ver
Aquele preto que você gosta
Aquele preto que você gosta
Aquele preto que você gosta
Está cantando na TV


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Hoje completa 71 anos da morte de Olga Benário Prestes. O crime de Olga era ser comunista. Foi entregue por Getúlio Vargas a Hitler que a manteve num campo de concentração nazista até sua morte. Importante trazer vivo e na memória episódios de um período da história tão recente. Olga Benário! Presente.
Por: Íris Tavares



Em 1931, Olga Gutmann Benário também respondia por Maria Bergner Vilar, Ana Baum de Revidor, Frida Leuschner e Olga Sinek. Militante política desde 1923, quando, aos 15 anos, passara a fazer parte do Partido Comunista Alemão (KPD), ela já tinha participado de conflitos de rua contra milícias de extrema-direita, atacado a prisão de Moabit e recebido o treinamento político e militar ministrado pela Escola Lenin, em Moscou. Era uma militante de grande peso na União Soviética. Em 1935, ela chegava ao Brasil como esposa de Luis Carlos Prestes. Nos passaportes, os nomes falsos Antônio Vilar e Maria Bergner Vilar.
Era um disfarce – Prestes voltara de Moscou, onde estava vivendo, para ingressar nos quadros do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e liderar uma revolução no País. Olga era a guarda-costas do líder brasileiro, com a missão de segui-lo para onde quer que fosse. Com a convivência, ambos envolveram-se emocionalmente, formando um casal de fato . O grupo responsável por preparar o movimento armado também era composto por outras 20 pessoas das mais diversas nacionalidades; entre eles belgas, alemães, russos e americanos.
Prestes foi aclamado presidente da Aliança Nacional Libertadora (ANL) e começou a organizar, a partir do Rio de Janeiro, a Intentona Comunista – sempre com Olga ao lado, cuidando não só de sua segurança como também da rede de contatos e de apoio logístico. Já em novembro de 1935, o movimento foi sufocado, muitos militantes acabaram presos e o casal voltou para a clandestinidade. Em março de 1936, os dois foram presos. Para impedir que o marido fosse morto à queima-roupa, Olga se posicionou entre ele e os policiais.
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Na cadeia, ela descobriu que estava grávida de Prestes. O governo brasileiro recebeu um pedido de deportação da Alemanha, já governada por Adolf Hitler. Judia e comunista nascida em Munique, ela não teria chances em sua terra natal. Apesar de o advogado de defesa argumentar que o filho no ventre de Olga era cidadão brasileiro e não podia ser entregue a outro governo, o pedido de extradição foi aceito pelo Supremo Tribunal Federal. Ela chegou à Alemanha e levada diretamente para a prisão da Gestapo, onde teve sua filha, Anita Leocádia – que se tornaria historiadora e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com 14 meses de vida, Anita foi deixada com a avó, Dona Leocádia, mãe de Prestes (que só conheceria a própria filha ao ser libertado da prisão, em 1945).
Em 1938, Olga foi transferida para o campo de concentração de Lichtenburg. Em 1939, chegou a Ravensbrück, onde só viviam presas mulheres. Ali, ela organizou aulas de ginástica e história para as colegas. Em 1942, mais uma transferência, desta vez para o campo de extermínio de Bernbug. Ali morreu, aos 34 anos, na câmara de gás.
Com o fim da Segunda Guerra, Olga foi cultuada na Alemanha como uma mãe que defendia os direitos do povo e foi vitimada pelo nazismo. Seu nome batiza ruas em seis cidades alemãs. No Brasil, seu nome também dá nome a ruas, praças e escolas. Olga Benário deixou um exemplo de luta, determinação e sacrifício. Em 1989, ela foi retratada pela atriz Betina Vianny na telenovela Kananga do Japão. Em 2004, Camila Morgado interpretou o papel-título do filme Olga, dirigido por Jayme Monjardim.
Fonte:
Olga, Fernando Morais, Companhia das Letras, 1994

quinta-feira, 8 de março de 2012

mulheres coragem de todos os dias


Hoje, talvéz fosse um daqueles dias que eu queria fazer uma homenagem a Bárbara de ALencar pela mulher gurreira e politizada que me inspira a ponto de ter colocado o nome da minha filha em homenagem a ela....
Pórem hoje queria dedicar essa dia a mulher de perto e as vezes de longe mas quee stão perto do meu coração.
Mulheres que seu nome me encantam todos os dias:
Jacira Góis- Essa por força da minha emoção não saberei o que escrever
Neusa de Góis- que se ensinou ser doce e dura como rapadura quentinha
Bárbara Góis- Minha guerreira
Amanda Góis- meu anjo , bravo que encanta a todos
Luciana Torres de melo- minha irmã de coração que nunca vi fraquejar
Emília minha comadre e anjo de luz em nossas vidas
DEnise e Emilia- minhas tias que em horas tão difíceis soberam acolher a cuidar da nossa mãe maior e nosso esteio.
Aline Ponciano- A menina do sorriso mais lindo que o sol , mais comprometida que a lua e mais bonita que uma flôr de cactus
Stefania Monteiro- A mulher que corre com os lobos
Josimeire - Que me ensina todos os dias o valor da liberdade
Fernanda Paula- aquela que me ensina o valor da coragem e da sinceridade
Patricia Torres e Helenice - Aquelas que me encantam com sua doçura
Gil- Uma flor que cheira a maresia e amizade sincera.
Naide Bessa- A força e determinação de Maria Bonita
rose nogueira- Leila Diniz encarnada ( QUE INVEJA BRANCA TENHO)
Michelle Ribeiro- Aquela que sabe se resignar , com a força de um vulção
Marilia- Aquela que aprendi a querer muito bem , de graça...
Dani- Uma flor vigorosa em plena formação.
Minha duas Graças Ribeiro e barbosa - que um dia quero aprender e apreender suas doçuras
Val - que chegou tão mansa e tem feito uma revolução em nossa qualidade de trabalho.
Silvinha- que gera com coragem a esperança de uma vida melhor
Aninha , Eliete e Mônica- Que se cuida para não estacionar na beira de uma estrada e lá ficar
ALdilene e Socorro Barreto- que me mostra que renascer como uma fénix.
Iara e Vanira- Quem me ensina o valor da luta
Milena ALencar- que todos os dias me ensina o que é ser determinada.
elaine, liana e todas das coordenações- que nos ensinam como devemos tratar o próximo.
Clara linda- que de tão linda me embriaga com sua bondade e sabedoria
Milena Maia- tu me inspira a juventude e o saber .....
A todas e tantas que tb estão no plano espiritual joana De'angles e tantas Coras Coralina , Raquel de Queiroz, e aquela que aqui já não tive palavras para expressar minha gratidão e admiração , por falta de inspiração e tamanha emoção.
Meu Coração para vocês.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011


HOJE GOSTARIA DE POSTAR UMA HOMENAGEM A TODAS AS MARIAS CORAGEM, QUE NÃO SOFREM CALADAS E QUE DENUNCIAM, A VIOLÊNCIA QUE SOFREM POR PARTES DE DE SEUS ALGOZES QUE UM DIA PENSOU SER O SEU AMOR!!!!!!!!!

UBM pede fim da violência contra mulheres e meninas

Nesta semana, quando o combate à violência contra a mulher é marcado pelo Dia Internacional de Combate à Violência contra as Mulheres, sexta-feira (25), a União Brasileira de Mulheres (UBM) divulga um manifesto público para reafirmar a luta dos movimentos contra as agressões em mulheres e meninas. Confira abaixo.


A União Brasileira de Mulheres (UBM) - por seu histórico de lutas em defesa dos direitos e emancipação da mulher - reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos humanos das mulheres como instrumento da construção de um mundo justo, fraterno e solidário neste 25 de novembro, o qual marca os 30 anos do Dia Internacional de Combate à Violência contra as Mulheres.

Por que lembrar essa data?

O dia 25 de novembro faz parte do calendário de lutas do movimento de mulheres e foi definido no I Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, realizado em 1981, em Bogotá, Colômbia. Em todo o mundo o combate à violência contra a mulher se constituiu em uma preocupação fundamental dos movimentos sociais, principalmente assumido pelo movimento feminista e de mulheres em meados da década de 1970.

Uma vida sem violência é um direito das mulheres

A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres no Brasil, realizada entre os períodos de 20 de novembro a 10 de dezembro, dá visibilidade às diferentes formas de violência, ainda presentes no cotidiano de muitas mulheres, com a finalidade de sensibilizar a sociedade e cobrar do Estado o seu enfrentamento, que só se dará com a implantação de políticas públicas.

Uma realidade que preocupa

Temos o direito humano a uma vida sem violência. Por isso é que quando se materializa a violência contra a mulher, principalmente a violência doméstica, todo mundo perde. Por isso, o enfrentamento tem que combinar uma discussão ampla, que nos permita desvendar e desconstruir as amarras da cultura milenar que estruturou e consolidou as desigualdades de gênero.
Devemos nos informar cada vez mais, pois a percepção social da violência está mudando; precisamos cada vez mais trazer o que está na lei para a vida das mulheres.

Pela efetivação das políticas públicas

O silêncio é cúmplice da violência e pai da impunidade. Por isso mesmo, é fundamental que toda sociedade denuncie a violência contra as mulheres e meninas que ainda ocorre em silêncio em tantos lares e no conjunto da sociedade.

Exigimos das autoridades a ampliação das políticas públicas para por fim à violência contra as mulheres e meninas, com as casas abrigo, as delegacias da mulher e o encaminhamento das demais medidas protetivas e de atendimento previstas em lei tanto para as mulheres, como também para os agressores.

Dados sobre a violência doméstica

Em pesquisa da AVON/IPSOS, 59% dos entrevistados declararam conhecer alguma mulher que já sofreu agressão (65% das mulheres e 53% dos homens). Desses 59%, 63% fizeram algo para ajudar, sendo que as mulheres entrevistadas foram mais proativas com as vítimas. 44% conversaram com elas, 28% orientaram a buscar ajuda jurídica ou policial/serviço de ajuda especializado. Seis em cada dez entrevistados conhecem alguma mulher que sofreu violência doméstica.

Pela completa aplicação da Lei Maria da Penha

Vivemos num país patriarcal e machista, onde a violência contra as mulheres e meninas ainda é naturalizada. Temos de reagir a isso. A mulher precisa confiar que pode mudar essa realidade. Há poucos anos atrás os casos de violência passavam despercebidos. Hoje, as pessoas têm auxiliado as mulheres a procurar apoio. A existência da Lei "desnaturaliza" a violência e, com isso, as pessoas se tornam mais ativas ajudando as mulheres a pedir proteção.

A Lei Maria da Penha é um instrumento na luta pelo fim da violência contra as mulheres. Precisamos estar vigilantes a sua efetiva aplicação para que aumente o número de juizados especializados e de serviços de atendimento às vítimas em agressores, pois sem isso, contamos apenas com a parte repressiva da lei e isso não é suficiente para garantir a integridade e dignidade das vítimas.

Ainda segundo pesquisa da Avon, 94% afirmam conhecer a lei, mas apenas 13% a conhecem muito bem. A maioria das pessoas (60%) pensa que, como consequência do acionamento da lei, o agressor vai preso. Contudo é preciso que as mulheres confiem nessa lei o que não vem ocorrendo devido á falta de estrutura para sua correta aplicação, precisamos mudar essa realidade, pois superar a violência contra a mulher passa por radicalizar o acesso a políticas de prevenção e de coibição da mesma.

Ligue 180

Dados da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 –, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Em cinco anos, o serviço recebeu quase dois milhões de ligações. Segundo dados do governo federal, 40% das vítimas que fazem a denúncia convivem com o agressor há mais de dez anos.

Fonte: União Brasileira de Mulheres (UBM)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011


No meio das trevas, sorrio à vida, como se conhecesse a fórmula mágica que transforma o mal e a tristeza em claridade e em felicidade. Então, procuro uma razão para esta alegria, não a acho e não posso deixar de rir de mim mesma. Creio que a própria vida é o único segredo.
Rosa Luxemburg


Rosa Luxemburg (1871-1919) foi uma eminente representante do pensamento e da ação socialdemocratas na Europa. Com todas as suas forças ela tentou impedir a 1ª Guerra Mundial, que explodiu em 1914 e terminou em 1918. Ao lado de Karl Liebknecht, foi a representante mais importante das posições antimilitaristas e internacionalistas dentro do Partido Social-Democrata Alemão (SPD). Ela era uma crítica apaixonada e convincente do capitalismo, e deste ponto de vista crítico retirava forças para a ação revolucionária. Cheia de esperança, deu as boas vindas à
revolução russa. Entretanto, como revolucionária e democrata, permaneceu numa posição crítica e vigilante, combatendo com lucidez a política ditatorial dos bolcheviques.
Durante toda a vida Rosa Luxemburg pertenceu às minorias discriminadas, freqüentemente perseguidas. Por um lado isto se devia ao seu nascimento e destino. Sendo judia – embora não tivesse nenhuma ligação com a religião – não escapou ao anti-semitismo. Por outro lado, esta situação também foi gerada por seu desejo de viver a vida de forma auto-determinada, contra os preconceitos estreitos do seu tempo.
Rosa Luxemburg doutorou-se numa época em que raríssimas mulheres iam para a universidade.Ela foi uma das poucas mulheres politicamente ativas – o preconceito contra as mulheres que desempenhavam algum papel em público era largamente disseminado nos partidos de esquerda.
Rosa Luxemburg foi uma revolucionária de esquerda – em sua pátria de origem, a Polônia ocupada pelos russos, isso era um crime punível com a morte, e no país que adotou como seu, a Alemanha, uma razão para perseguição permanente.

quinta-feira, 21 de julho de 2011


Maria Sklodowska nasceu na atual capital da Polônia, Varsóvia, em 7 de novembro de 1867, quando essa ainda fazia parte do Império Russo. Seu pai era professor numa escola secundária. Marie educou-se em pequenas escolas da região de Varsóvia, e logrou um nível básico de formação científica, com seu pai.

Envolveu-se com uma organização estudantil que almejava transformar a ciência e, por isso, foi levada a fugir de Varsóvia - que então era dominada pela Rússia - para a Cracóvia, na época parte do Império da Áustria. Em 1881, com a ajuda da irmã, mudou-se para Paris, onde concluiu os seus estudos. Estudando na Sorbonne, obteve licenciatura em física e em matemática. Em 1894 conheceu Pierre Curie, professor na Faculdade de Física, com quem no ano seguinte se casou. Ele ajudou em seus estudos para descobrir elementos quimicos como o radio, o polônio, e a radioatividade.


Oito anos depois, recebeu o Nobel de Química de 1911, «em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, com o descobrimento dos elementos rádio e polônio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos deste elemento». Com uma atitude generosa, não patenteou o processo de isolamento do rádio, permitindo a investigação das propriedades deste elemento por toda a comunidade científica.


O Nobel da Química foi-lhe atribuído no mesmo ano em que a Academia de Ciências de Paris a rejeitou como sócia, após uma votação ganha por Eduard Branly com diferença de apenas um voto.

Foi a primeira pessoa a receber duas vezes o Prêmios Nobel. Linus Pauling repetiu o feito, ganhando o Nobel de Química, em 1954 e o Nobel da Paz em 1962 e tornou-se a única personalidade a ter recebido dois Prémios Nobel não compartilhados. Por outro lado, Marie Curie foi a única pessoa a receber duas vezes o Prémio Nobel, em áreas científicas.

Em 1906, sucedeu ao seu marido na cadeira de Física Geral, na Sorbonne.

Depois da morte do seu marido, Marie teve um relacionamento amoroso com o físico Paul Langevin, que era casado, fato que resultando num escândalo jornalístico com referências xenófobas, devido à sua orígem polaca.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos. Em 1921 visitou os Estados Unidos, onde foi recebida triunfalmente. O motivo da viagem era arrecadar fundos para a pesquisa. Nos seus últimos anos foi assediada por muitos físicos e produtores de cosméticos, que faziam uso de material radioativo sem precauções. Visitou também o Brasil, atraída pela fama das águas radioativas de Lindoia.

Fundou o Instituto do Rádio, em Paris. Em 1922 tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.

Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934 de leucemia, devido, seguramente, à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho. Sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie, recebeu o Nobel de Química de 1935, ano seguinte à morte de Marie.

O seu livro "Radioactivité" (escrito ao longo de vários anos), publicado a título póstumo, é considerado um dos documentos fundadores dos estudos relacionados à Radioactividade clássica.

Em 1995 seus restos mortais foram transladados para o Panteão de Paris, tornando-se a primeira mulher a ser sepultada neste local.

Durante o período da hiperinflação nos anos 90, sua efígie foi impressa nas notas de banco de 20000 zloty da sua Polônia natal.

A sua filha, Éve Curie, escreveu a mais famosa das biografias da cientista, traduzida em vários idiomas. Em Portugal, é editada pela editora "Livros do Brasil". Esta obra deu origem em 1943 ao argumento do filme: "Madame Curie", realizado por Mervyn LeRoy e com Greer Garson no papel de Marie Curie.

Foram também feitos dois telefilmes sobre a sua vida: "Marie Curie: More Than Meets the Eye" (1997) e "Marie Curie - Une certaine jeune fille" (1965), além de uma minissérie francesa, "Marie Curie, une femme honorable" (1991).

O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm foi baptizado em honra do Casal Curie.

domingo, 20 de fevereiro de 2011


Maria Gomes de Oliveira, vulgo Maria Bonita (Glória, 8 de março de 1911[1] — 28 de julho de 1938) foi a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros.
Inacinha, companheira do Cangaceiro Gato

Nascida no sítio Malhada da Caiçara, do município de Paulo Afonso, na época município gloriense, na Bahia.

Depois de um casamento frustrado, em 1929 tornou-se a mulher de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, conhecido como o "Rei do Cangaço". Continuou morando na fazenda dos pais, mas um ano depois foi chamada por Lampião para fazer efetivamente parte do bando de cangaceiros, com quem viveria por longos oito anos.

Com o cangaceiro, Maria Bonita teve uma filha de nome Expedita Ferreira Nunes e os gêmeos Arlindo e Ananias Gomes de Oliveira[2], assim como nasceram mais dois filhos, sendo natimortos. Morreu em 28 de julho de 1938, quando foi degolada ainda viva pela polícia armada oficial (conhecida como "volante"), assim como Lampião e outros nove cangaceiros.