quinta-feira, 26 de agosto de 2010


Felipa de Souza

Portuguesa que veio morar no Brasil, onde há 410 anos, em 24 de janeiro de 1592, foi condenada pela Inquisição por lesbianismo.
Vivia em Salvador (BA), quando, em 1591, com 35 anos, ocorreu à primeira visitação do Tribunal do Santo Ofício. Era alfabetizada, costureira e apesar de casada com um padeiro, mantinha relações duradouras com outras mulheres. Sofreu severas punições após ter confessado sentir "grande amor e afeição carnal" por suas companheiras. Segundo os registros da época, foi a mulher mais humilhada e castigada da colônia.

Teve pelo seu comportamento e ocupação, denunciadas pela inquisição e expressões religiosas no século XVI. Condenada pela Inquisição por lesbianismo.

Mesmo casada, ao ser denunciada e presa, confessou seus casos amorosos com várias mulheres. Foi punida, recebendo a pena de açoite público.

Seu nome foi atribuído ao principal prêmio Internacional dos Direitos Humanos dos homossexuais, o "Felipa de Souza Award"

Já por volta de 1780, a mulher também começou a sofrer prisões e represálias, caracterizando crime sua participação em manifestações Revolucionárias, muitas foram as grandes mulheres que participaram das reformas e revoluções na Europa e nas Américas nesse período.